terça-feira, 9 de novembro de 2010

No expediente

Sabe aqueles dias em que nada parece favorável,  e que levantar da cama é algo que nos permitimos mais por obrigação,  do que por qualquer outro motivo. Pois foi assim que cheguei na agência de viagens aquele dia,  aquele era o meu trabalho,  e minha obrigação.
 Depois de atender alguns clientes, rezando para que as horas passassem mais rápido, e cansada de tudo aquilo, entra na loja uma mistura de deus e homem. Um semi deus! Sentou-se frente a minha mesa,  perguntando de roteiros para o litoral nordestino, e enquanto falava meu pensamento ia despindo-o,  não aos poucos, mas rápido, com força. Imaginava suas mãos grandes me pegando forte, me colocando em cima daquela mesa, entrelaçando seus dedos longos nos meus cabelos,  e segurando-os fortemente, enquanto rasgava minha meia fina com a outra mão, e me beijava a boca com tanto desejo e tesão,  que automaticamente minhas pernas abriam-se para permitir que tirasse minha calcinha e tocasse meu grelo entumescido de tanto tesão. 
Eu praticamente não podia ouvi-lo, as imagens iam dominando meus pensamentos com tal intensidade, que não podia disfarçar meus desejos, eu diria secretos,  se não fossem tão visíveis. Sentia meu corpo ferver, e tentando manter a linha e mostrar a ele alguns dos nossos roteiros,  senti, por baixo da mesa, suas pernas tocarem as minhas, primeiro levemente, depois um toque insistente, pra se fazer notar... E fez!
Neste momento lancei um suspiro profundo. Sem graça, abaixei a cabeça,  estava totalmente encharcada. Respiração ofegante, um leve tremor nas pernas... Escolheu seu destino pra ele mais um acompanhante. Pudera, um homem daqueles não viajaria sozinho! Levantei-me o mais tranquilamente possível,  fui buscar o contrato, respirei um pouco, tomei uma água, e voltei com aquele sorriso profissional entre os lábios, dizendo-lhe, que tinha feito uma excelente escolha, que os dois gostariam muito da viagem. Tudo acertado ele levantou-se, eu também, apertamos nossas mãos, e antes de dar as costas me entregou deu cartão pessoal, pedindo que qualquer coisa eu ligasse. Uma piscada com o olho esquerdo, um sorrido sacana nos lábios, se foi. 
 Aquele cartão queimava em minhas mãos. A dúvida me corroía: "Ligar, ou não ligar? Como seria atendida? Qual desculpa daria? Um problema no contrato, não... Não era uma boa idéia!" Pois bem,  simplesmente liguei. Disse quem era, ao que ele me respondeu que não poderia esquecer da morena mais loira que ele já vira. Marcamos um café. Depois de uma conversa sociável, um frozen de café e um croissant, ele me disse a que veio. "Enlouqueci com o jeito que você me olhava na agência,  e logo senti meu membro latejar, mas tive que me conter, porque minha vontade era dominá-la ali, em cima da sua mesa, beijar sua boca e segurar seus cabelos, enquanto arrancava suas roupas e te possuía". Limitei-me a dizer que o sentimento era recíproco, então ele continuou:" ... por mim saímos daqui agora, e terminamos ou começamos logo com isso." E fomos! Já no estacionamento ele me puxou pela cintura, segurou meu cabelo e me beijou tão forte e profundo, que quase gozei. No carro,  eu o beijava com tamanha sofreguidão,  e tocava seu corpo, quando coloquei minha mão dobre aquele pau pulsante e rijo,  pensei, ele era mesmo o cara!  Entramos num belo motel, o quarto tinha tudo piscina com cascata,  hidro,  sauna,  mas principalmente aquele homem comigo. 
Assim que entremos, ele foi me puxando enquanto fechava atras de mim a porta, e foi abrindo minha blusa,  soltando meu sutiã, beijando meu pescoço,  seios, boca... Encostada a porta, suas mãos percorriam meu corpo,  até tocar o meu sexo em movimentos ora rápidos e suaves,  ora lentos e intensos. Sentia meu corpo  arder junto ao dele, estava totalmente entregue. Então uma explosão de prazer me atingiu de súbito, com suas carícias atingi o êxtase,  então ele me virou de costas,  corpo, rosto colado conta a porta,  segurou meus cabelos, começou a beijar, lamber, chupar, minha nuca, costa,  ancas, bunda tudo... Abriu minhas pernas com seu joelho e me penetrou por trás, apertando meus seios,  e me virando o rosto pra beijar  minha boca enquanto me possuía. Fomos para cama, sentei em cima daquele daquele falo ereto, segurei seus cabelos, até quase atingirmos um orgasmo juntos. Então calmamente ele e beijou os lábios,  me deitou na cama e foi beijando, meus seios,  barriga, brincou com meu umbigo,  beijou minhas coxas, respirou bem perto daquela pouca penugem, e foi descendo. Beijou meus pés, canelas,  e veio subindo no sentido inverso,  expirou novamente perto da menina,  beijou minha virilha, mordiscou meu ventre e com seus dedos foi me tocando suavemente, e abrindo minha gruta, para o toque umedecido dos seus lábios, da sua língua. Estremeci. Inverti a situação, e suguei cada centímetro daquele instrumento de prazer, arrancando dele um forte gemido. E essa pegação toda continuou, de todos os jeitos, em todos os sentidos, até o limite dos nossos corpos e nos unirmos numa última explosão de prazer. No fim, pernas bambas, corpos suados,  nos entregamos juntos nos braços de Hypnos (deus do sono)  ouso dizer mais,  nos braços de um outro deus, Morfeu (deus do sonho), afinal, só podia dormir com os deuses depois de me entregar a um semi deus!  
Definitivamente,  até os dias mais chatos podem nos trazer coisas incríveis!!